sábado, 2 de agosto de 2008

Sinto-me em um desespero incomum e inexplicável...
Á exatamente 28 horas sem pregar os olhos,
Procurando uma maneira de aliviar a dor de um vazio que habita um coração oco!
Sem a mera inspiração pra escrever ao menos minhas tristezas.
Fui á busca de um preenchimento que só dilacerou a ferida já cicatrizada.
O ruído vindo da escola ao lado,
Ruído dos rufos dos tambores, que só fazem aumentar os meu temores!
Com vontade de chorar, gritar, me descabelar!
Mas não tenho nem forças mais pra sofrer;
Sofrimento este já conhecido, amadurecido, desabrochado!
É como a rosa de uma simples roseira,
Que de tempo em tempo nasce um botão, desabrocha, e ao fim da estação, Murcha!
Mas quanto tempo há de murchar este sofrimento já quase indolor?
Um dia? Um mês? Um ano?
Ou talvez uma possível eternidade!
Quanto tempo vai durar está tal insensatez,
De relembrar de um passado tão distante,
Que mesmo com anos e anos passados...
Ainda fazem meu oco e frio coração acelerar!
Numa sobrecarga sem remédio!
A ponto de um surto total, por mil coisas que me amarguram vindo á tona!
Precisando de uma mão, um abraço, um acalento.
Olho-me no espelho e vejo uma face que não parece mais ser minha...
Olheiras, rugas, manchas e um tenebroso semblante de trapo!
Perdendo aos poucos as palavras de desabafo,
E me tornando uma aberração, um inseto rastejante...
Enquanto tu...
Bela. Quão bela tu és!
Cada vez mais bela!
You float like a feather,
You’re so fucking special!
Still love you!
[For you! The great and eternal, Love Of My Life]

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